GINÁSTICA RÍTMICA BRASILEIRA É PENTA E THIAGO PEREIRA ALCANÇA RECORDE NO PAN DE TORONTO

Um sábado (18/07) super maravilhoso nos Jogos Pan-Americanos, em Toronto (Canadá). Na categoria equipe da Ginástica Rítmica, as meninas do Brasil deram um show nas maças (bastões) e nos arcos, e com direito a remix de músicas do nosso país, elas não apenas levaram a medalha de ouro, como também conquistaram o pentacampeonato pan-americano seguido. As outras quatro conquistas dessa modalidade somente para mulheres foram em Winnipeg (1999), também no Canadá, além de Santo Domingo (2003), Rio de Janeiro (2007) e Guadalajara (2011). Será que elas vão tentar o Hexa no Pan de Lima (Peru) em 2019? Vamos aguardar fortes emoções. Na Natação, duas medalhas para o Brasil e um recorde histórico no Pan. Nos 200m Medley Masculino, dobradinha verde amarela com o ouro de Henrique Rodrigues e a prata histórica de Thiago Pereira, que conquistou o tempo de 1m57s42. Mas, essa prata tem um sabor especial. Com essa medalha conquistada, Thiago Pereira empata com o cubano Erik Lopez no número de medalhas (22 no total). E não parou por aí. Na final do Revezamento 4x100m medley, Thiago não participou da decisão porque ele havia disputado o mesmo revezamento (4x100m) pela equipe brasileira na eliminatória classificatória. Mesmo sem ele na final, o Quarteto Brasileiro formado por Guilherme Guido, Arthur Mendes, Felipe França e Marcelo Chierighini, dominou o revezamento e faturou o ouro com o tempo de 3m32s68. Com essa medalha dourada conquistada, Thiago Pereira se tornou no maior recordista de medalhas em Jogos Pan-Americanos com 23 conquistas (desde 2003). Um feito que ninguém vai conseguir tirar do nosso Mister Pan (Thiago Pereira). No Pentatlo Moderno Feminino, Yane Marques repete o ouro conquistado no Rio, em 2007, e faturou o bicampeonato pan-americano em território canadense. Segundo ouro para a guerreira pernambucana Yane. Na Vela, quatro medalhas conquistadas para o Brasil. Na classe RS:X masculina, Ricardo Winicki (o Bimba) terminou não só em terceiro na regata, como também conquistou o ouro e o Tetracampeonato Pan-Americano. Ele também ganhou o pan por três vezes na mesma classe da vela em Santo Domingo (2003), Rio de Janeiro (2007) e Guadalajara (2011). Na classe Laser de Vela, o brasileiro Robert Schiedt terminou em quinto lugar na última vela e aos 42 anos, faturou a medalha de prata sendo o segundo colocado na classificação geral. Provavelmente, segundo ele, esse Pan de Toronto pode ser o último da carreira dele, tudo porque nas palavras, será difícil vê-lo competir no próximo pan que será em 2019, na cidade de Lima (Peru). Na mesma classe Laser de Vela, só que no feminino, Fernanda Decpnopp levou o bronze. E voltando na mesma classe RS:X, só que no feminino, Patrícia Freitas repete o ouro em Guadalajara (2011) e levou o bicampeonato (segundo ouro) no pan de Toronto. Na classe 49erFX, também no feminino, as brasileiras Martine Grael e Kahena Kunze levaram a prata. E na Maratona Feminina, Adriana Aparecida, campeã do pan de 2011 (Guadalajara), terminou em segundo e levou a prata com o tempo de 2h35m40s. Nós temos agora 86 medalhas conquistadas, sendo 28 de ouro, 23 de prata e 35 de bronze. A luta incansável pelas medalhas segue cada vez mais emocionante e dramática. E esses heróis provaram mais uma vez que podemos levar nossa bandeira pra dizer para todos, algumas palavras que estão na nossa memória desde 1949 até 2002. E essas palavras viraram até uma canção mais ouvida do mundo que diz: ''Eu Sou Brasileiro com Muito Orgulho, com Muito Amor''. PRA CIMA DELES BRASIL !